Elevando-se à potência da obra de arte que está sendo abordada - suprema dificuldade da abordagem psicanalítica da arte - o belo e estimulante trabalho psicanalítico de Paulo Proença sobre Giacometti reconcilia nosso desejo de psicanalísta como nossa paixão pela arte. Com valor heurístico sobre o ato artístico e o ato analítico, o jovem Proença nos leva a percorrer a estrada trilhada pelo artista na deireção do despertar. Nela, se revela que a loucura não é um limite da liberdade, mas, as contrário, uma de suas possíveis manifestações.