Dando vazão à sua fobia (e a de 99% das mulheres, diga-se), Dulce bate a porta do closet, e tem início uma noite como nenhuma outra. Com a barata do outro lado da porta, e imobilizada pelo medo, essa protagonista humana, demasiado humana, repassa a própria vida. Numa espécie de sessão de terapia sui generis, tem-se um vislumbre das dores e das delícias da vida de solteira nos dias de hoje, das frustrações, expectativas e paixões segundo Dulce, em horas de lamentos e risos que deixam o leitor pedindo mais. Refletindo sobre a natureza das mulheres, Claudia Tajes investiga nesta inusitada e divertida novela o que aconteceria se a batalha final fosse travada entre mulheres e baratas reforçando o lado das mulheres com seu refinado humor.