Este livro aborda um tema pouco estudado pela historiografia brasileira: as organizações indígenas. A defesa dos territórios, a preocupação com a saúde e a autodeterminação continuam sendo as principais reinvidicações do movimento indigenista, mas a autora revela que os próprios índios agora conduzem essas reinvidicações, criando um discurso específico da "indianidade" e estabelecendo zonas de contato com outros grupos indígenas da América Latina.