Quando a história da ciência é contada de forma tradicional, muitas vezes fala-se apenas de heróis inspirados e gloriosas descobertas, omitindo-se o que há de loucura e obsessão nos experimentos científicos. O propósito da história sentimental das ciências que se conta nesse livro é introduzir um pouco de desordem nesse museu empoeirado de nossas certezas sobre a construção do conhecimento. E, ao mesmo tempo, devolver aos pesquisadores do passado seu caráter humano, mostrando a complexidade de suas vidas e as motivações que os orientaram. Em 35 capítulos são apresentados ilustres desconhecidos e mal-conhecidos, responsáveis por certas manias e esquisitices ocorridas no chamado mundo da ciência. Diversos dos maiores cientistas inspiraram-se, por exemplo, em brinquedos infantis, como pião, pipa ou bolhas de sabão, para desenvolver teorias e experimentos que revolucionaram sua época e o futuro. O autor mostra que pequenos e grandes sábios, como Newton, Kepler e Darwin, poderiam perfeitamente se confundir com personagens de romances; e que escritores como Edgar Allan Poe e Voltaire foram cientistas em potencial. De modo divertido e simples, Uma História Sentimental das Ciências revela o lado humano de pessoas que até mesmo sem querer acabaram contribuindo decisivamente para a construção do conhecimento científico. O livro é complementado por textos e imagens pesquisados em fontes históricas e dirige-se tanto aos estudiosos do tema quanto a pessoas interessadas pela ciência em geral.