Em Elogio da Superficialidade - O universo das imagens técnicas, Vilém Flusser dá forma a seu pensamento maduro e proporciona uma reflexão pioneira sobre o significado cultural da linguagem mais exercitada em nossa era – a das tecnoimagens, produzidas por máquinas e ilimitadamente repetíveis. A obra expande ideias que em Filosofia da Caixa Preta são simplesmente vislumbradas, e interage de maneira frutífera com a ousada hipótese de Pós-História. Segundo o filósofo, a reprodutibilidade indefinida das novas imagens comporta uma ambiguidade que indica o desafio posto ao período atual: de um lado, o risco totalitário; de outro lado, uma intensificação das oportunidades de criação e de diálogo. Nossa edição traz como apêndices os capítulos da edição alemã que faltavam à versão brasileira, além de incluir ensaios de importantes estudiosos do pensamento flusseriano.