Quem vive no Ocidente se encontra sob a influência do pensamento judaico-cristão, aquele que acolhe com ternura e caridade; afinal, não é bom que o homem esteja só (Gênesis 2:18). Nesta verdade fundamental reside o Nós conservador e cristão, legado dos nossos ancestrais, um sentimento de integração e pertencimento a algo bom e justo, maior do que nós mesmos, fundado no amor a Deus e ao próximo. Essa é a essência da atitude conservadora existente no Brasil, o dever de conservar aquilo que se ama: a pátria, a comunidade, a família, a si próprio. Assim, para o brasileiro tradicionalista, conservar jamais será diferente de amar.