Num mundo em que tanto se fala da globalização da economia, sem ter em conta um enquadramento ético que a balize, é necessária, complementarmente, a globalização da solidariedade. E é isso o que a Cruz Vermelha pretende e faz. Este pequeno opúsculo sobre o Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho e a Cruz Vermelha Portuguesa dá notícia do que se faz no sentido dessa globalização. Nele se fala de acções, se lembram nomes - como o de Henry Dunante o do Doutor José António Marques - que são, que devem ser referências para os mais novos, ajudando a criar neles novas mentalidades, novas posturas, novos comportamentos que serão os dos futuros cidadãos que rejeitarão a guerra para resolver os seus problemas , que defenderão a justiça e a equidade e que "em tempos de paz se não lançarão ao afã de aplicar o desenvolvimento científico à arte da destruição". Cidadãos, afinal, de uma Sociedade do "ser" e não apenas do "ter". Maria Barroso Soares