Rir-se da intimidade lírica, dos ideais huma¬nistas e das utopias políticas é praticamente um dever dos ‘modernos’, que sabemos tudo e somos mais espertos. Zuca Sardan finge acompanhar e municiar esse riso tolo, numa grande e festiva liquidação mas seus temas revolvem, sim, o Poder, a Moral, a Ética e a Política, materializados em suas fontes e manifestações históricas mais agudas enquanto despencam no chão do estilo macarrônico. Não nos enganemos: esse estilo não dispensa vibrações subterrâneas. Alcides Villaça, na Apresentação.