Segundo a autora desta obra, a importância da formação cultural do professor parece gozar de certo consenso, mas é tratada de um modo superficial, dada a existência de um paradoxo curioso no âmbito das políticas de formação: a universidade valoriza e prestigia os conhecimentos para além do saber especializado, mas não oferece as condições para que seus alunos desenvolvam seus próprios processos de formação cultural. E convida o leitor a participar da discussão proposta como se estivesse diante de uma obra musical - a fuga -, forma de composição contrapontística celebrizada por Johann S. Bach nas última s décadas do século XVII.