Com sua linguagem sóbrea, discreta e silenciosa, António Osório fala de saudade, do amor aos pais, das lembranças de sua vida e seus mortos - Guardo bem / os meus mortos: / numa pasta de arquivo. / Pai, Mãe... - Um amor obstinado que passeia pela sua poesia de uma forma dolorida, mas, ao mesmo tempo, saudosa e controlada. Fala com humildade das coisas e dos seres que cercam sua poesia.