Coletânea de ensaios que refletem sobre a memória e o esquecimento envolvendo o modernismo no Brasil a partir da experiência artística e cultural da Semana de Arte Moderna de 1922. Mais do que pensar sobre sua essência e seus desdobramentos, os ensaios discutem as diferenças entre os ideais do modernismo e da modernidade face à realidade nacional da época, considerando o alijamento das linguagens culturais populares, diversificadas e plurais, provocado pela Semana. O objetivo é recuperar registros e autores renegados pelo apagamento de lugares, imagens e discursos relacionados à memória de afrodescendentes, escravos, imigrantes e outros.