Nos dias atuais, um dos temas conectados à escatologia que tem provocado certo calor no debate teológico é precisamente o que trata do destino final dos ímpios. Teólogos de renome apresentam-se divididos. O assunto da exitência ou não de um castigo eterno não somente traz implicações para a concepção de Deus e do homem, mas também produz desdobramentos práticos, especialmente nos âmbitos pastoral e missionario, influenciando a temática da pregação, definindo a forma de abordagem evangelística e dando à proclamação cristã o tom correpondente de sua revelância e urgência. Eles falaram sobre o Inferno pretendo expor o pensamento dos teólogos do século II sobre o assunto, destacando que o ensino sobre a perdição dos ímpios foi parte essencial da mensagem anunciada pelos primeiros sucessos dos apóstolos. Os pastores e mestres cristãos daqueles dias comprovaram a utilidade e a eficácia do ensino bíblico sobre o inferno tanto para a ação evangelística como pastoral, utilizando-o para convidar os hereges e os pagãos à fé na verdade, bem como para desencorajar nos crentes a prática do mal e a apostasia.