Transformando crise em oportunidade: Diagnostico e bases para um plano de desen-volvimento aviação comercial brasileira, coordenado por João Paulo dos Reis Velloso, contém os estudos, pronunciamentos e comentários do Fórum Extraordinário (2 de agosto de 2007), iniciativa do Fórum Nacional cujo objetivo foi transformar uma crise, a da aviação comercial brasileira, em oportu-nidade para formulação de um plano de desenvolvimento do setor: com mudanças estruturais, a segurança como prioridade máxima, a expansão da rede em um país em que as distâncias são continentais e apenas 3% dos municípios são atendidos com transporte aéreo. Os textos são assinados por Nelson Jobim, Mauro Gandra, Alexandre Adolf Glock, Josef Barat, Sergio Xavier Ferolla, José Tavares de Araújo Jr., José Carlos Mello, Luís Alexandre Fuccille e Olavo Monteiro de Carvalho.
A primeira parte do livro apresenta uma visão de conjunto das bases para o plano, que inexiste. Recém empossado no cargo de ministro da Defesa, Nelson Jobim fez pronunciamento, publicado na íntegra, no qual assegurou que, em sua gestão, vai haver comando no modal aéreo. Mauro Gandra, da Aeronáutica, enfatiza a necessidade de dar mais organicidade ao setor; Alexandre Adolf Glock, da Em-braer, examina o potencial de crescimento do transporte aéreo brasileiro; Josef Barat, diretor da Anac,  propõe bases para o desenvolvimento da aviação brasileira e enfatiza a necessidade de investimentos na infra-estrutura aeronáutica e aeroportuária.
Na segunda parte, Sergio Xavier Ferolla defende a prioridade máxima da segurança, pondo ên-fase na revitalização da aviação regional, e José Tavares de Araújo Jr. propõe a delimitação clara "das funções do governo, da agência reguladora (Anac) e da autoridade antitruste (Cade)" para melhor de-senvolvimento do setor.
José Carlos Mello examina a evolução do transporte aéreo; Olavo Monteiro de Carvalho vê a crise aérea como oportunidade para enfrentar-se, com visão inovadora, firme e objetiva, o desenvolvi-mento da aviação civil brasileira; e Luís Carlos Mello discorre sobre a falta de planejamento, as falhas do marco regulatório e a ausência de direção política.