Mais vale um asno que me carregue do que um cavalo que me derrube; quem casa, quer casa longe de casa; se casamento fosse bom não precisava de testemunhas, esses são os provérbios que servem de ponto de partida para as peças teatrais A Farsa de Inês Pereira, escrita por Gil Vicente, em 1523; Quem casa, quer casa, escrita por Martins Pena, no século XIX, e Até que a vida nos separe, peça contemporânea de Alexandre Azevedo. Nelas, diferentes casamentos são apresentados de forma irônica e bem-humorada. Em cena, figuras como a sogra palpiteira e mandona, noivas reclamonas que querem mudar de vida com o casamento, noivos que não querem saber de trabalho, maridos, esposas, ex-maridos, ex-esposas... Em Três casamentos, romance, intrigas e discussões envolvem as personagens das três peças teatrais, nas quais se pode entrever o olhar crítico e o riso irônico de seus autores sobre a sociedade e suas convenções.