Em A Escrita da História, José Mattoso rejeita qualquer adesão completa aos Modernos, que impõem um sentido à História a partir de conceitos como "a emergência do Espírito, da Razão, do Progresso, da Liberdade, da Democracia, do Socialismo ou mesmo do Homem", e aos Pós-Modernos que, como Lyotard, "demonstram a total dispersão de sentido, a heterogeneidade insuperável da linguagem", ou proclamam "o incontrolável e o impossível como valores na sociedade actual".