O escritor Stuart Clark, para fazer um estudo das abordagens históricas do tema bruxaria, buscou informações em textos escritos por sacerdotes, teólogos, advogados, médicos, filósofos e intelectuais desde o século XV (quando o debate erudito sobre o assunto começou) até o século XVIII. Assim, ao longo de suas 984 páginas, descobre como a intelectualidade na Europa da Idade Moderna associava a demonologia à bruxaria em seus textos e sob quais interesses ideológicos - sejam eles históricos, políticos, religiosos ou científicos.