Escrito com humor e compaixão, O Diário de Antonio Montoya é nada menos que um romance mágico sobre a força resistente do amor, da pureza de sentimentos e da preservação de uma comunidade. Com um toque de realismo de um sulino norte-americano, o livro revela ao leitor uma história de alucinante beleza. Depois que, numa manhã de agosto, os jovens pais de José Montoya são mortos por uma vaca, o fato se torna o primeiro de uma série de acontecimentos surpreendentes na pacata cidade de Guadalupe. A vida ordeira de Ramona, artista e tia solteirona de José, transforma-se radicalmente, quando, no funeral, seus olhos deparam o fantasma da cunhada, que lhe incumbe a responsabilidade de cuidar do menino. A descoberta que Ramona faz de um velho diário, em que foram registrados os anos recuados da vida da cidade, aprofunda e transforma a idéia que ela tinha da família e do lar, assim como o romance em si transforma as próprias noções que o leitor tem a respeito do mundo que o cerca. A obra retrata, de forma renovadora e viva, a pequena cidade de Guadalupe e a vida singular de seus habitantes. Em O Diário de Antonio Montoya, o autor expõe suas sutis e, contudo, inspiradoras reflexões sobre relações familiares e tradições locais.