Se há um propósito para a escolha do tema desenvolvido, por certo é a subjetiva (e talvez ingênua) esperança do autor de que a ciência jurídica possa servir como instrumento de melhoria das condições de vida e sociabilidade. Se é verdade que para os juristas de hoje soa absurdo que até pouco tempo atrás o Direito legitimasse a segregação racial, a escravidão e a ausência de direitos a casais homossexuais, por exemplo, talvez o futuro próximo faça as próximas gerações de juristas olharem com o mesmo espanto para os que hoje defendem a liberdade de ofender.