Na atualidade é crescente o interesse do empregador no uso da informação pessoal do empregado. Ele ultrapassa a função tradicional adstrita à seleção e disciplina e se dirige ao próprio gerenciamento da mão de obra. Para os empregados, esse incremento traz riscos reais e potenciais incalculáveis. Na experiência internacional a proteção de dados pessoais se apresenta como uma possibilidade de equacionar e responder a esse problema. Considerando esse paradigma, a obra explora a questão sobre como o direito do trabalho brasileiro protege a informação pessoal do empregado e se contempla deliberadamente os riscos subjacentes ao processamento automático da informação.