Trata-se de uma obra produzida no campo de interface Psicologia e Direito, que tem por objetivo principal ana­lisar possíveis interferências da Lei 11.340/2006, conhe­cida como Lei Maria da Penha, sobre o direito de con­vivência dos filhos com o pai. Verificou-se, baseado neste estudo, que a conjugalidade e a parentalidade podem ser confundidas em contextos de rompimento conjugal, sobretudo quando atravessa­dos pela violência de gênero, e que a aplicação das me­didas protetivas em favor da mulher, em alguns casos, pode se configurar como um entrave para o convívio dos pais com os filhos.