Foi longe de seu país, no fim da década de 70, que Alfredo Sirkis - um estudante do Colégio de Aplicação transformado pelas circunstâncias e convicções em guerrilheiro urbano - escreveu suas memórias. Após a anistia, seus originais foram publicados. Foi a partir dele que muitos brasileiros puderam compreender o que significou o Ato Institucional Número 5 (AI-5), as passeatas de 1968, os seqüestros dos embaixadores da Suíça e da Alemanha, a libertação de presos políticos e as ações da ditadura para aniquilar as oposições.