Em seus livros anteriores, Joseph Finder imprimiu certa marca ao thriller político. Em tramas quase sempre envolvendo a CIA ou o FBI, e algum segredo ou catástrofe iminente, ele provou-se à altura de autores como Ludlum e Baldacci. Em "Paranóia" Finde trabalha material explosivo, capaz de acelerar nosso fôlego: a espionagem corporativa. A história é conduzida por Adam Cassidy, empregado modesto de uma companhia hi-tech. Manipulando com maestria todos os fios que compõem a rede de controle de uma grande firma - de e-mails a telefonemas censurados às armadilhas contra os competidores - Finder oferece suspense de primeira e um final surpreendente. Após a leitura desse livro, nenhuma firma nos convencerá de suas práticas inocentes.