O presente estudo busca demonstrar que, entre as disciplinas Saúde Mental e Arquitetura existe uma profunda ligação e que, do estudo de suas interrelaçoes, decorrem consequências decisivas para a prática clínica. O tema saúde mental e arquitetura relacionada ao processo terapêutico acabam por conduzir a uma reflexão sobre a importância do abrigo na existência humana, envolvendo o ser na dimensão do pathos, palavra grega que designa ao mesmo tempo sofrimento, paixão, passividade. Neste sentido, este estudo vem demostrar que espaço e ambiente constituem-se em uma linguagem específica que permite a própria narrativa desse pathos.