O autor revela os mecanismos secretos do controle do imperialismo norte-americano nos países pobres estrategicamente importantes. Sua própria história se mescla à história contemporânea de países onde esteve, como Indonésia, Panamá, Colômbia, Arábia Saudita, Equador e Irã. John Perkins relata como, ainda jovem, foi recrutado secretamente pela Agência de Segurança Nacional americana e incluído na folha de pagamento da empresa internacional de consultoria chamada Chas. T. Main, empresa pela qual conheceu esses países. Sua função nesses gigantescos bolsões de miséria era maquiar os números, servindo exclusivamente aos interesses da corporatocracia norte-americana, ou seja, uma coalizão entre governo, bancos e corporações. Autodenominados 'Assassinos Econômicos' ou simplesmente AEs, John Perkins e seus colegas eram instruídos a sair desses países com algum 'projeto mirabolante', como a construção de redes elétricas por exemplo. O objetivo era deixar esses países cada vez mais endividados. Decidido a mudar o curso de sua vida e motivado pelos acontecimentos da história recente como o 11 de setembro, o autor levou adiante o seu plano de revelar os bastidores do imperialismo norte-americano.