No cenário contemporâneo do mercado econômico global, esta obra pretende lançar possibilidades para se repensar o Direito do Trabalho a partir do contexto constitucional. O aspecto concreto destacado para análise foi o do fenômeno da terceirização. O debate, no entanto, transcendeu esse aspecto para inseri-lo no âmbito das chamadas novas morfologias do trabalho. Foram abordados, ainda, os problemas da penalização e da pobreza, sob a premissa de que estão relacionados entre si e com o mercado de trabalho. A Constituição, em suma, é vista e refletida como práxis, com destaque para a constatação de que o sistema de proteção trabalhista se encontra ainda excessivamente concentrado na estrutura do contrato de emprego, quando, na verdade, a maior parte dos trabalhadores vivencia uma realidade fora do esquema dual. Essa obra justamente aborda os riscos de se manter um sistema de proteção inadequado constitucionalmente, desafiando repensar o trabalho como categoria constitucional de inclusão.