Há muito o cinema embarca suas parafernálias tecnológicas, técnicas e esforços nos mares da literatura. Pensando nisso, sobretudo na produção brasileira, José Carlos Avellar, professor e pesquisador de cinema, crítico com colaborações em jornais e revistas especializadas e ex-presidente da RioFilme, elaborou este precioso e brilhante ensaio sobre as influências recíprocas entre as artes da claquete e da pena. Esmiuçando sua proposta, o autor revê a parceria entre filme e texto em títulos brasileiros como Vidas secas, Lição de amor, Dona Flor e seus dois maridos, Eles não usam black-tie e Memórias do cárcere. Como diria o próprio Avellar: "Ler e pensar sobre cinema pode ser tão agradável quanto ver um filme." 'Ler e pensar sobre cinema pode ser tão agradável quanto ver um filme' - com essa frase em mente, o professor e pesquisador de cinema, crítico com colaborações em jornais e revistas especializadas e ex-presidente da RioFilme, José Carlos Avellar deu luz a este elaborado e brilhante ensaio sobre as influências recíprocas entre o cinema e a literatura. Aprofundando-se nesta tese, o autor mergulha na parceria entre filme e texto em títulos brasileiros como Vidas secas, Dona Flor e seus dois maridos, Memórias do cárcere, entre outros. Um precioso estudo que comprova que a literatura inventou o cinema apenas para que ele pudesse reinventá-la - uma parceria rica e inspiradora de ambas as partes.