Este livro narra como ocorreu a separação entre o ensino da Medicina e o da Odontologia no Brasil. Analisou relações que se estabeleceram na composição: (1) das macropolíticas públicas de ensino; (2) do processo de institucionalização de uma unidade de ensino específica; e (3) das trajetórias das identidades profissionais. Descreve como a conformação do sistema de regulação das práticas de cura, ao longo do Império, conduziu à emergência da autonomia do ensino da Odontologia processo oficialmente selado na Primeira República. E, para mostrar as forças em jogo na emergência do ensino autônomo da Odontologia a partir de uma perspectiva local, traz à tona o processo de implantação da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.