Este livro merece destaque entre as memórias de resistência do período da luta armada. Primeiro, porque se trata da memória de um militante oriundo da camada popular camponesa. Segundo, porque o jovem Avelino engaja-se na política às vésperas de 1964, por um dos movimentos emergentes nas bases das próprias FABs, na Marinha. Terceiro, porque esse marinheiro inicia sua militância numa organização originalmente de matriz nacionalista e mergulha no enfrentamento armado da ditadura. Tudo isso numa clara e fluente narrativa.