Grazia Livi entrelaça as vidas de dez mulheres com as transformações da condição feminina em nosso século, para mostrar como, vencendo barreiras ideológogicas, elas conseguiram exercer seu talento e escreveram, com vidas e palavras, o novo nome da mulher. Embora a intenção da autora em "As letras do meu nome" não tenha sido relatar vidas completas, não há dúvida de que a alma da mulher do século XX está muito bem representada pelas oito escritoras escolhidas, às quais Livi não hesitou em acrescentar a figura trágica de Ann Frank e Agnes Bojaxhiu, a Madre Teresa de Clacutá, que, sem se expresssar pela escrita, como as outras, ilumina todo o mural.