os contos deste livro partem do comum e vão caminhando para o incomum e depois para o fantástico. o castelo é a personificação do mundo entre duas ou mais realidades. como não sei dizer o que realidade é, fica a critério do leitor determinar em que momento a realidade começa e quando termina. apenas peço ao leitor para lembrar-se de esquecer momentaneamente suas crenças. é importante deixar o espaço para a dúvida ligado. apesar dos contos serem relativamente independentes, o livro foi feito para ser lido do começo para o fim e não de forma saltada. devo lembrar que contos do castelo não trata da vida na idade média européia. os acontecimentos estão no brasil e na data atual. as histórias tem a intenção de capturar o imaginário muito mais pela leveza do que pela brutalidade, terror ou crueza dos fatos. sete contos para aquecer o coração: o primeiro cuidado! seus olhos podem te enganar. o segundo um carteiro que ganha uma habilidade especial. o terceiro um jovem com a cabeça sempre nas nuvens. o quarto uma garota decidida e que, frequentemente, desobedece seu pai. o quinto uma escritora muito rica com um destino surpreendente. o sexto uma garotinha abandonada pela sorte. o sétimo um mendigo que se desviou do caminho. a intenção do autor é que, ao término da leitura, persista na mente do leitor uma visão poética do mundo em que vivemos.