No entanto, a Sociedade Civil deve assumir as suas próprias responsabilidades e actuar com esclarecida informação e inteligência, com determinada vontade. Deve, pois, deixar-se de lamúrias, de esperar milagres do poder, que tantas vezes sacraliza; deixar de diabolizar o poder quando este não responde às expectativas criadas. (...) E foi sempre este o papel que José Ribeiro Vieira desempenhou, assumindo a sua responsabilidade social, contribuindo, através das suas crónicas e do próprio Jornal de Leiria, para uma Sociedade Civil mais informada, aberta, intransigentemente pluralista, cosmopolita, informada historicamente, harmoniosa e operativamente preocupada com a ética, com a liberdade e com a igualdade, isto é, uma democracia real.