Este livro procura mostrar como as práticas do magnetismo e hipnotismo, na França, foram ajudando a configurar experiências de divisão de consciência e da personalidade, principalmente por meio da associação com a figura da histeria. E como, ao final do século, chegou-se à noção de "consciência segunda" como um estado inconsciente, resultado de certa patologia da memória ou distúrbio nervoso. É interessante ver Freud partir deste modelo, apoiando-se em seus mestres franceses, para explicar casos do seu universo clínico.