Neste intervalo entre dois tempos de trabalho, entre dois equipamentos de experimentação um teórico e outro corporal, os textos ensaísticos aqui incluídos constituem um esforço de reflexão sobre o seguinte problema posto ao pensamento crítico: quais as formas possíveis a partir das quais se realizam os processos de subjetivação dos indivíduos que são atravessados pela experiência daquilo que se considera socialmente como criminalidade, articulada à passagem pelo instituto disciplinar da prisão, em sua injunção com a produção de uma escrita literária? Partindo desse enodamento de questões, selecionei alguns textos contemporâneos (produzidos a partir da década de noventa em diante) para servir de suporte material de análise e os tratei sem a pretensão de exaustão de todos os seus elementos em suas relações internas, próprias às análises de fundo teórico sistematizador. [...]