Pretende-se neste trabalho estudar as relações concubinárias como opção de organização familiar de diversos grupos sociais. O ponto de partida são os constantes debates que envolvem a variedade de culturas familiares e de comportamentos presentes na sociedade colonial. O estudo desenvolve-se com a análise dos vários sujeitos sociais que povoaram a região das Minas Gerais e se envolveram nesses tipos de relacionamentos. Desse modo, este trabalho constitui-se num esforço em situar a temática do concubinato como um estudo dos agentes sociais que o praticaram e estabeleceram várias outras relações familiares que diferiam do modelo cristão monogâmico de casamento.