O desprezo pela política tende a generalizar-se no Brasil e no mundo. Ele vai se tornando uma espécie de grife, uma prova de atitude ''moderna'', avançada. Afirma-se não haver político que preste e o simples fato de uma pessoa envolver-se com política já aparece como indício de sua natureza interesseira. No entanto, como ficaria a sociedade no dia em que não houvesse mais políticos? Quem faria o que eles fazem? O seu fim não significaria o renascimento da autoridade em estado bruto? Questões como essas são discutidas com admirável clareza neste sexto título da Série Livre Pensar, que é uma contribuição ao debate de grandes problemas do mundo contemporâneo.