Em um mundo tomado pela disputa entre aprovação e reprovação, Eduardo Rosal defende o erro pelo erro. Não como um passo a caminho para o sucesso, mas uma escolha de maneira consciente: a fuga de qualquer rota totalitarista que desconsidere nossas singularidades e diferenças. Ser escritor, diz o poeta, é um esforço destinado ao erro; é trabalhar com as ruínas do fracasso. No entanto, é preciso continuar escrevendo, buscando, ou melhor, criando um sentido para nossas vidas. Assim como é preciso ver Sísifo contente, precisamos ver o sorriso no erro, sentencia.O Sorriso do Erro apresenta 42 poemas divididos em seis seções Os muros do nome, Dentro e fora, Os gestos no escuro, Croque de concretude, Lições de fragilidade e Errâncias. Embora cada uma tenha seu próprio mote, elas dialogam entre si, fomentando uma conversa que culmina em um questionamento para o leitor: afinal, o que é o erro?