Com frequência os estudos de estratificação social desconsideram a importância dos ricos, por estes serem numericamente insignificantes. No entanto, é fundamental compreender que os setores dominantes atuam diretamente na estrutura social, na acumulação de riqueza e na concentração das fortunas. As novas perspectivas analíticas focadas na posse da riqueza substantiva e nos processos relacionais decorrentes disto permitirão desvelar as raízes das desigualdades e, sobretudo, entender como operam as forças que estão impedindo a construção de um mundo mais justo e equânime.