Desde a Renascença, nossa civilização ocidental é regida por valores masculinos: fria objetividade, razão, poder, eficiência, rivalidade. O homem se interessa mais pelas coisas, é fascinado pelo poder. A mulher é fascinada pela pessoa, pelo respeito ao fraco, às minorias, às necessidades afetivas e pela poesia. Há um século a mulher luta para ocupar seu lugar na civilização. Ela provou sua capacidade, mas, para isso, teve de se amoldar a esta sociedade masculina. Agora, não poderia ela salvar a civilização do seu mal-estar, contribuindo com o que lhe falta, o sentido da pessoa? Esta é a pergunta que Paul Tournier propõe em A Missão da Mulher. Tournier convida as mulheres a refletir sobre sua missão de re-humanizar o mundo, pela prioridade das pessoas sobre as coisas, ensinando ao homem este lado pessoal e aprendendo com ele a desenvolver a razão. Isabelle Ludovico da Silva, psicóloga Se tivesse de escolher uma palavra para expressar o que senti ao traduzir este livro, escolheria identificação. Por mais estranho que possa parecer identificar-me com um homem em assuntos femininos. Renira Cirelli Appa, professora universitária Paul Tournier me fez enxergar que eu não preciso ser feminista, mas apenas feminina e contribuir, onde eu estiver, com a minha ótica de mulher. Esther Carrenho, psicóloga, autora de Ressurreição Interior (Editora Vida) A Missão da Mulher celebra a intuição feminina, em vez de menosprezá-la. Enfatiza a complementaridade entre homem e mulher como desejo e beleza do Criador. Tais Machado, psicóloga e assessora da Aliança Bíblica Universitária do Brasil