Marielle foi trocadora de coletivo (Kombi), professora, gestora, trabalhou em horta comunitária, sua história representa a maioria das mulheres trabalhadoras de favela que lutam por emancipação e acesso a direitos básicos. Foi uma das primeiras a acessar pelo pré-vestibular comunitário da Maré um processo de bolsa de 100% na PUC, seu ímpeto pela defesa dos direitos humanos nasceu na favela e também a partir da perspectiva da educação popular. Toda sua história engajada na luta, na transformação do povo da favela foi naturalmente direcionada para sua convicção de disputar a ocupação dos espaços de poder institucionais. Por dentro destes breves parágrafos, quero compartilhar que o legado que Mari deixou impacta de forma profunda a construção de outras perspectivas de futuro e sociedade, onde nós mulheres temos papel primordial na interlocução da mudança e por um mundo mais justo e igualitário.