A presente obra, resultado de um debate interdisciplinar da História com os campos da Arqueologia, da Antropologia, da Sociologia e da Filosofia Política, analisa as relações estabelecidas entre tupinambás e europeus no início da formação social do território então chamado de Maranhão e terras circunvizinhas. Para tanto, tomamos como ponto de partida a forma como agentes da Conquista representaram os chefes tupinambás, então nomeados por morubixabas e principais. Em um primeiro momento, o objetivo foi caracterizar os chefes a partir de evidências encontradas em relatos, crônicas e documentos avulsos do século XVII. Quem eram os chefes? Quais as suas principais características? Depois, em um segundo momento, buscamos as práticas e os elementos do imaginário social que possibilitavam a manutenção e a reprodução da condição de chefe tupinambá.