*** Para vós que atentos, a poesia de Samir Gid estreia desova devires e faca afiada e pausas (sobre.tudo). É grande movimento puro movimento é sol que aparece entre as linhas é onda e é luta (são anos). Encostar no forro e vir trazendo mundo ao mundo oceano ao que estiver sedento e reviver no próprio voo inventado (alegoria). E as mãos tão capazes e invenção velam revezes e se projetam raízes matizes sonos duplos e muitos. Séculos correm e cantamos e rimos e de repente somos o futuro cheio de excesso: deus está no ângulo do espelho e é verbo torto. Portanto o incontido fez-se visível. Suporemos que a linguagem é nostradama aqui e nos orientamos de contexto e excetos. Hórus e Morangos faz desaguar as notas cosmogônicas (as atônitas e as satisfeitas, idem). Isso é movimento de um cavalo transparente que vos chama peregrino e tudo é rito e apelo. É um dominó de dólmens que vos resgata do esquecimento. Poemas pedra e ventura poemas ilha e paralelo poemas brecha fruto e outro modo.