Em busca de uma verdadeira liberdade para si e para todos, uma mulher, Ivone Gebara, debruçase à beira de seu poço para escutar suas águas profundas. Ela procura e descreve esse caminho, onde se esfuma a fronteira entre ciência e emoção. Levando em conta o eco de sua própria história, ela vai aos poucos desenhando, com impressionante lucidez, as novas faces da liberdade. Mergulhar em sua interioridade para enfrentar os conflitos, mesmo aqueles aparentemente sem saída, constitui, na visão da autora, um dos caminhos que podem levar à liberdade. Em um mundo de crescentes desigualdades, no qual o pensamento se vê ameaçado pela cultura "global", beber As águas do meu poço é um convite à descoberta da aventura singular de cada um.