A Ruptura Científico-Metafísica e a Gênese da Geografia Moderna é uma obra que trata de conquistas e desafios. Por um lado, ela mostra como um rico cenário de interações sistemáticas na passagem do século XVIII para o século XIX deu origem a uma ciência geográfica ambiciosa e complexa. Por outro lado, ela enquadra essa conquista num pano de fundo epistemológico problemático, resultado justamente da ambição e complexidade que fizeram da Geografia uma ciência moderna singular. O livro, com interpretações diferentes e originais acerca das obras geográficas de Kant, Humboldt e Ritter, explica como a quebra entre ciência e Metafísica significou, para a Geografia, sua ascensão moderna e, simultaneamente, sua dificuldade epistemológica.