Dolphin, uma menina de 10 anos, narra esta história, que começa com o 33º aniversário de sua mãe, Marigold, ela vive com as filhas (de pais diferentes) em um apartamento cedido por órgão social do governo. Vivendo em seu próprio mundo de alienação com muita vodca e comportamentos bizarros, Marigold vira filha de suas filhas (Star e Dolphin), pois são elas que cuidam e se preocupam com a mãe. Star sente-se muitas vezes revoltada e envergonhada pelo comportamento e atitudes da mãe, enquanto Dolphin sente um enorme amor e fascínio por ela, o que a leva a adotar uma postura protetora ante os ataques da irmã mais velha. Surge um dia o pai de Star, o antigo grande amor de Marigold. Imediatamente, Star se fascina por ele e vai viver em sua companhia. Marigold entra em parafuso com a perda da filha e do homem com quem sempre sonhara e que mais uma vez a despreza. Dolphin escolhe ficar com a mãe, mas começa a constatar que ela é realmente demasiado diferente e que deve ter algum problema sério...Com muita dor, a menina chama uma ambulância e sua mãe é internada. Ela fica só, sente-se ainda mais esprotegida e com medo de ser enviada para o abrigo de menores. Dolphin na escola tem apenas um amigo, Oliver, os outros colegas zombam dela por suas roupas estranhas e a mãe fora dos padrões, a professora a trata com desdém, pois por ser disléxica ela não é boa aluna. Dolphin aceita a ajuda de Oliver e juntos vão pelas ruas de Londres tentando descobrir o paradeiro de seu pai, talvez ele possa abrigá-la e tratá-la da mesma maneira que fez o pai de Star. As coisas não ocorrem como Dolphin esperava, mas conhece seu pai que promete dar assistência a ela enquanto sua mãe não estiver curada da depressão e do alcoolismo.