“À medida que eu conhecia a sua história, ficava cada vez mais emocionado, porque de fato são os primeiros mártires aqui desta terra, evangelizadores, missionários; […] aos poucos fui me convencendo da grande importância desses mártires […], que são os nossos mártires — porque em todos os países os primeiros mártires são sempre muito cultuados, pois trata-se do primeiro sangue derramado na terra de cristãos que professam sua fé em Jesus Cristo em cada país. E aqui nós tínhamos esse grupo tão grande e, na verdade, tão bonito, porque era gente muito simples […] Era gente que vivia sua vida familiar, sua vida de trabalho, que ia aos domingos à Igreja, que ensinava seus filhos a fazer o sinal da cruz, a rezar uma ave-maria; vida simples e, no entanto, se tornaram mártires. Naquele momento, Deus deu a eles essa grande graça que é, ao mesmo tempo, uma grande graça para o nosso Brasil e para a nossa Igreja. Essa graça de poder dar a vida, de ter a coragem de dar a vida pela fé.” Dom Cláudio Hummes, OFM Cardeal arcebispo emérito de São Paulo