Os ataques assassinos de 11 de Setembro de 2001, a guerra e insurreição no Iraque e a ameaça continuada do terrorismo despoletaram preocupações profundas sobre a segurança americana e a natureza do papel da América no palco mundial. A Era Americana argumenta de forma provocatória a favor da preeminência de superpotências com não só necessária mas também desejável, baseando-se em três premissas fundamentais: Primeiro, o terrorismo islâmico militante e as armas de destruição maciça (ADM) representam uma ameaça de uma magnitude completamente nova a requerer a alteração da nossa maneira de pensar sobre o uso da força de forma preventiva. Segundo, pondo de lado as utopias, a ONU e outras entidades internacionais são frequentemente incapazes de intervir nas questões mais urgentes e mortíferas do nosso tempo. Terceiro, num sistema internacional sem uma verdadeira autoridade central, outros países recorrerão inevitavelmente aos Estados Unidos como fonte de liderança. A América deveria procurar colaborar com outros, mas, se não tomar a iniciativa de confrontar as ameaças mais perigosas, não é provável que mais alguém tenha a capacidade ou vontade de o fazer.