No livro O Farol de Joana Preta: Heterotopias e Memórias em Olivedos- PB (1940-1970), encontram-se narrativas que anunciam uma tessitura de fios que compõem uma história, com um espaço apresentado como objeto do conhecimento histórico, o Farol e Joana Preta enquanto protagonista desse espaço e representação da História das mulheres em Olivedos-PB. O Farol com suas relações sexuais/sociais, é configurado enquanto espaço heterotópico do desvio, lugar praticado, espaço de comércio, guarita de filhos alheios, entre outras configurações, imbuído de uma multiplicidade de atribuições e/ou representações, que, por vezes, positivaram-no e visibilizaram socialmente para os poderes instituídos. Outras vezes, o espaço foi tido como marginal, incômodo, atraso e, por isso, negativizado. A existência desse espaço, assim como a existência de Joana Preta, passa por um processo de visibilidade e/ou invisibilidade que envolve as tramas e relações dentro do Farol e, portanto, [...]