Parece crescer naturalmente o número de pesquisadores que não mas acham suficiente apenas a descrição nua e crua de uma determinada realidade social empobrecida e, assim, empenham-se na busca de perspectivas que possam converter-se em espaço estrátégico de interação entre as diferentes "linguagens" que se espraiam do mundo da casa, da escola até as ruas, antenadas com o que possa servir de aprendizagem ou de abertura para o "socius" urbanos. É bem esse o caso do livro Terrítório Verde e Rosa - Construções psicossociais no Centro Cultural Cartola. Organizado pelas pesquisadoras Regina Glória Nunes Andrade e Cibele Mariano Vaz de Macêdo, reúne diversas falas sobre trabalhos associados ao projeto jovens e adolescentes da favela da Mangueira.