'Neste livro parece triunfar a poesia da perda, mas quem ganha mesmo é o leitor transformado em confidente íntimo do poeta. Tome-se perda, aqui, em seu sentido mais nobre: - alguém desapareceu do horizonte amoroso do nosso autor-confessor e ele, autor e confessor, quer prencher a ausência que o enluta. (...) A dicção de NO-DEUS-QUE-O-DIGA DOS DIAS, ritmada por imagens fervorosas e contrastes afetivos ('mar preto' sob 'estrelas em céu pequeno'), transfigura, aos olhos do leitor e confidente de José Carlos Honório, réquiens de solidão em possíveis epifanias líricas de luz.' - MÁRIO CHAMIE