A diversificação leigo-sacerdote, que se tornou corrente para designar os membros do novo movimento nascido em nome de Jesus de Nazaré, não aparece nos textos do Novo Testamento, que são os escritos cristãos mais antigos e também são normativos. Por outro lado, nesses mesmos textos há uma convergência paritária na constituição, todos juntos, de uma nova realidade eclesial, isto é, comunitária, cujos membros incluem indistintamente os ministros eclesiais (nunca chamados de sacerdotes) juntamente a todos os demais membros da comunidade (nunca chamados de leigos). Importa, portanto, sondar essas escrituras, comparando a estrutura eclesial ali testemunhada com a estrutura religiosa do ambiente grego e judaico, para constatar qual é a novidade e qual é o DNA autêntico do fenômeno cristianismo.